O texto analisa um episódio ocorrido em 1891 no Rio de Janeiro, envolvendo o protesto de um pastor evangélico contra a presença de um crucifixo na sala do júri. A polêmica mobilizou a imprensa e algumas autoridades. As questões que informam a análise remetem a uma discussão sobre a relação entre símbolos religiosos e espaço público, a neutralidade do Estado em assuntos religiosos, e a forma pela qual maiorias e minorias religiosas se inserem na sociedade.