A presença de Celso Furtado nos documentos oficiais americanos desclassificados é o objeto deste trabalho. As evidências surgem desde 1961, nas relações da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Aliança para o Progresso, e culminam com o golpe de 1964. Ao reconstituir essa trajetória de Furtado, é possível lançar luz sobre a posição americana em torno do anticomunismo no Nordeste, da vigilância sobre Furtado e a Sudene e do reformismo nos antecedentes do golpe militar.
Palavras-chave: Celso Furtado; Estados Unidos; Sudene; Aliança para o Progresso; comunismo.