Em plena Novembrada, 1831, a Biblioteca Pública do Curso Jurídico de Olinda recebeu a doação de 264 exemplares de livros em subscrição voluntária. Analisar essa doação num cenário político de convulsão social é o objetivo do artigo. A análise partirá de uma episteme historiográfica, instrumentalizada pela bibliografia material. Constatou-se que, em Pernambuco dos Oitocentos, o acesso aos livros e às bibliotecas estava intrinsecamente atrelado às lutas políticas da província.
Palavras-chave: Biblioteca do Curso Jurídico de Olinda; formação do acervo; sedições; Novembrada.