Este artigo analisa as estratégias de memorialização levadas a cabo pelo grupo familiar e empresarial Hering (Blumenau, Santa Catarina), tomadas como caso de análise para uma reflexão sobre o investimento contemporaneamente disseminado em memória por parte das elites econômicas brasileiras. Uma análise do Museu Hering permite constatar o investimento na definição e na alimentação do legado histórico do grupo, bem como os usos sociais da memória, do acervo e do museu como uma estratégia empresarial.
Palavras-chave: memória; elites empresariais; legado histórico; acervos privados.