O artigo analisa as dinâmicas sociopolíticas e territoriais entre os tenetehar-tembés no nordeste paraense, a partir da atuação do Serviço de Proteção aos Índios. Diante da presença tutelar, com a criação da reserva e demais interdições nessa região, os indígenas desenvolveram estratégias e formas de agenciamento do território e modus vivendi que assinalam importantes contextos de r-existência no século XX.
Palavras-chave: Pará; Serviço de Proteção aos Índios; relações interétnicas; territorialidade tembé.