A partir da experiência de sujeitos envolvidos em movimentos migratórios entre o Rio de Janeiro e a Bahia, de 1850 a 1888, este artigo busca discutir alguns significados culturais desta grande movimentação demográfica, buscando compreender a dinâmica cultural entre as duas localidades e a reconstrução de identidades de indivíduos que migraram. Discute, em especial, o caso de alguns líderes religiosos das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro.